terça-feira, 14 de setembro de 2010

Irmãs de criação verificando acessibilidade

O encargo de adaptar o edifício sede da superintendência do porto do Rio Grande a fim de torná-lo acessível,  fez com que as irmãs de criação sentissem na pele as dificuldades das pessoas com discapacidades ou limitação na locomoção. As dificuldades encontradas foram muitas, e obstáculos que muitas vezes passam despercebidos no nosso cotidiano, são intransponíveis para este público.
Com esse exercício, de percorrer desde as calçadas que dão acesso à edificação até o interior do edifício sobre uma cadeira de rodas, aliada a NBR 9050, foram detectadas as necessidades de intervenção para transformar todo o edifício sede da superintendência em um espaço acessível.
Quando pensamos em ambiente acessível, não se trata apenas de dar direito ao acesso de pessoas com discapacidades físicas como também torná-lo mais confortável e preparado para transformar  o  dia-dia  dos seus  usuários mais aprazível, e acessível também a pessoas idosas, grávidas, pessoas transportando volumes pesados, com perna quebrada, e qualquer coletivo que necessite de atenção especial.  Entendemos acessibilidade como direito  enquanto a falta de acessibilidade é a versão construída da palavra discriminação.
“…La arquitectura se ha prestado a tantas soluciones como para ser, en definitiva, el escenario cotidiano de otras tantas personas. Con esta acción que cada usuario ejerce sobre la arquitectura - una acción lenta y sistemática, fruto de la experiencia continuada – manifiesta de forma elocuente su opinión acerca de ese fondo arquitectónico, una opinión no escrita pero de innegable valor.”







Casa Collage, Un ensayo sobra la arquitectura de la casa



Xavier Monteys / Pere Fuertes