O encargo de adaptar o edifício sede da superintendência do porto do Rio Grande a fim de torná-lo acessível, fez com que as irmãs de criação sentissem na pele as dificuldades das pessoas com discapacidades ou limitação na locomoção. As dificuldades encontradas foram muitas, e obstáculos que muitas vezes passam despercebidos no nosso cotidiano, são intransponíveis para este público.
Com esse exercício, de percorrer desde as calçadas que dão acesso à edificação até o interior do edifício sobre uma cadeira de rodas, aliada a NBR 9050, foram detectadas as necessidades de intervenção para transformar todo o edifício sede da superintendência em um espaço acessível.
Quando pensamos em ambiente acessível, não se trata apenas de dar direito ao acesso de pessoas com discapacidades físicas como também torná-lo mais confortável e preparado para transformar o dia-dia dos seus usuários mais aprazível, e acessível também a pessoas idosas, grávidas, pessoas transportando volumes pesados, com perna quebrada, e qualquer coletivo que necessite de atenção especial. Entendemos acessibilidade como direito enquanto a falta de acessibilidade é a versão construída da palavra discriminação.